Conta pra mim... O teu céu é azul, e os teus pés ardem de frio? Digo-te meu azul São teus olhos em mim E o frio, o arrepio Que percorre meu corpo ao ver-te A tua poesia é um rio, e os teus olhos são de aço, o teu corpo pede o meu pedaço? Digo-te a palavra é afluente de ti Engana-te... O frio dos meus olhos É disfarce... Minha pele pede a tua Conta pra mim... Digo-te agora, tudo O que eu não soube dizer E te magoei... A tua fome é real, os teus sonhos ardem de frio? Quero-te numa ânsia verdadeira Sinto frio... Da saudade de ti... A tua saliva é um rio, neste meu corpo azul? Digo-te, meu beijo é afluente em ti Depositário do meu desejo em teu corpo Conta pra mim... Digo-te que teu perdão Serenou minhas dúvidas... Amo-te! O teu amor é de papel, e as tuas palavras ardem de frio? De papel são meus sonhos, longe de ti Minhas palavras te buscam No inverno da distância... Quero-te por perto... Assim como agora. A tua pele transpira o meu gosto, e a tua alma sossega o meu rio? Conta pra mim... Eu te conto que a cada encontro Sou rio, sou palavra, sou paixão Sou aquele que te busca Nos questionamentos que fazes Nas perguntas sem respostas... O teu amor é desafio, Denise Severgninié por isso que eu te amo neste poema ardente que morre... De frio? |
quinta-feira, 26 de maio de 2011
POEMA ARDENTE
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