Os poemas de amor são proibidos para mim
Porque não posso falar das coisas que sinto quanto mais das coisas que vivo!
Torna-se suspeito revelar meus segredos
Torna-se errado falar de desejo
O mundo não nos entenderia
O mundo acharia isso desculpa para amores ainda não formatados em seu seio,
Mas eu não faço parte deste mundo
Estou nele por um tempo...
Que passará
Porque não posso falar das coisas que sinto quanto mais das coisas que vivo!
Torna-se suspeito revelar meus segredos
Torna-se errado falar de desejo
O mundo não nos entenderia
O mundo acharia isso desculpa para amores ainda não formatados em seu seio,
Mas eu não faço parte deste mundo
Estou nele por um tempo...
Que passará
Nessa nostalgia,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na alegria,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na tristeza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Porque não tenho fotografias, nem nunca as terei
Porque não posso andar de mãos dadas, nem nunca saberei
Porque não tenho a quem dar presentes, perfumes, vinhos ou qualquer agrado no Natal, aniversário ou fora de hora.
Minhas horas são de trabalho para não lembrar
O que tenho são os restos do seu passado,
Sem qualquer gosto, sem qualquer ‘eu te amo’ pra me acalmar.
E como falar de amor se não posso falar de beijos, corpos ou brigas?
Se não terei problemas nem nunca saberei o que são!
só sei o que é solidão
O mundo me cobra outra postura, diz que finjo e falam em bruxarias, como se não fosse bastante o meu sentimento amargo de espera, do medo deste equilíbrio que teima em escapar de minhas mãos, daquilo que não consigo ser, das trancas do meu quarto repleto de fantasmas, do medo da decepção.
E cavo, cavo e sempre encontro algo ainda por dizer!
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na alegria,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na tristeza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Porque não tenho fotografias, nem nunca as terei
Porque não posso andar de mãos dadas, nem nunca saberei
Porque não tenho a quem dar presentes, perfumes, vinhos ou qualquer agrado no Natal, aniversário ou fora de hora.
Minhas horas são de trabalho para não lembrar
O que tenho são os restos do seu passado,
Sem qualquer gosto, sem qualquer ‘eu te amo’ pra me acalmar.
E como falar de amor se não posso falar de beijos, corpos ou brigas?
Se não terei problemas nem nunca saberei o que são!
só sei o que é solidão
O mundo me cobra outra postura, diz que finjo e falam em bruxarias, como se não fosse bastante o meu sentimento amargo de espera, do medo deste equilíbrio que teima em escapar de minhas mãos, daquilo que não consigo ser, das trancas do meu quarto repleto de fantasmas, do medo da decepção.
E cavo, cavo e sempre encontro algo ainda por dizer!
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na inquietude das horas que não passam
Na preocupação de me arrumar para ninguém
Na falta de provas de dizer que tenho a quem chamar ‘meu bem’
E mesmo assim tenho uma pressa maldita de viver, de um dia parar de sofrer.
Na pobreza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na riqueza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
E a morte, já, não seria tão cruel quanto é a vida,
Já partida
Na fraqueza dos poemas de amor que se acabam em mim.
Na inquietude das horas que não passam
Na preocupação de me arrumar para ninguém
Na falta de provas de dizer que tenho a quem chamar ‘meu bem’
E mesmo assim tenho uma pressa maldita de viver, de um dia parar de sofrer.
Na pobreza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
Na riqueza,
Os poemas de amor são proibidos para mim
E a morte, já, não seria tão cruel quanto é a vida,
Já partida
Na fraqueza dos poemas de amor que se acabam em mim.
Fernanda Moroso
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